domingo, 23 de novembro de 2014

NK Linha C - Tinta no corpo / Sangue na caneta

Sentado na minha janela eu observo a lua,
a pensar naqueles momentos que só parava na rua.
Ninguém mandava em mim só fazia o que queria,
ficava acordado de noite e dormia de dia.

Eu escrevia poesia sempre ouvia NGA,
eu mudei tudo na vida mas isso nunca mudei.
Porque ele é o rei, e disso ninguém duvida,
eu falo tanto nele  é inspiração acredita.

Só penso na musica, só pensa guita,
a guita têm os ladrões e esses tão todos na politica.
Falsos em todo o lado, invejosos é o que não falta,
a religião só serve para tapar os olhos á malta.

Vemos com o coração, nós amamos com o coração,
e no meio disto tudo onde é que fica a razão?!?
Rezamos a alguém quando a nossa vida aperta,
não quero que levem a mal é só o olhar de um poeta.

Negócios são negócios não envolvem prazer,
eu tenho de me orientar para continuar a viver.
Isto é um ciclo vicioso, por vezes perigoso,
mas está tudo em dia, isso deixa-me orgulhoso.

Enquanto tu só falas que és o maior da tua aldeia,
á tua irmã tive de meter saco por ela ser tão feia.
Mas não fiques tocado porque ela não é a primeira,
a tua tia e a tua mãe eu comi da mesma maneira.

Eu escrevo o que eu quiser cada um tem a sua caneta,
se a tua já não tem tinta... bate menos á punheta.
Eu falo o que eu quero, quero que te vás foder,
se ouviste o que não gostas não há nada a fazer.

nha nha nha nha nha nha, nigga fala com clareza,
eu tenho rimas mais pesadas que a tua dama obesa.
És uma tristeza devias ter vergonha,
o teu pai enganou-se e foi ao cu a uma cegonha (nasceste)!


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