quarta-feira, 26 de novembro de 2014

NK Linha C - Sem amor no peito

Sem amor no peito, seu coração arrefece,
ele bebe só para ver se tudo aquilo esquece.
A cabeça enlouquece o corpo é que paga,
com uma porc@ na sua cama mesmo lento estraga!

Sem amor no peito, perdeu a vergonha na cara,
vagueia pela rua, grita… toda a gente repara.
Ferida que não sara, não para só piora,
louco desde o dia que sentiu que Deus se foi embora.

O largou, deixou triste só e desamparado,
ele dorme de dia, de noite bem acordado.
Bem fumado, bem raiado, vivendo a má vida,
preso num labirinto onde não encontra a saída.

Sua vida livro aberto, á sua frente porta fechada,
a sorte não está presente e o amor com ele não quis nada.
Ele sente-se cansado, precisa de uma massagem,
Pelo mundo sem amor, guita, merda de viagem.

Amor incondicional, como o mundo está… tem preço,
como um soldado deixado para trás no regresso.
Alguém que orientava, mas que não se orientou,
esta é a vida de um homem que não ama… já amou!

Antes vivia a mil á hora agora faz tudo lento,
os dias são mais compridos perdeu a noção do tempo.
É tanto o sofrimento, despedaçou- se o coração,
não vê alegria na vida, é cego perdeu a visão.

Sonha com o seu caixão e na hora da sua morte,
ele era um lutador agora queixa-se da pouca sorte.
A rua está torta, não, é só o seu andar,
de garrafa na mão, olho vidrado deixa-se andar.

Passo a passo bem torto, nem sempre vai em frente,
Está vivo parece morto, para ele é igual… indiferente.
Não faz a barba tipo monstro mas a bela não existe,
de amor e afeto carente sozinho ninguém resiste.

É triste mas é verdade a solidão é cruel,
apenas um homem sem nada… há muitos igual a ele.
a sentir na pele, tudo o que existe pior na vida,

queria ter uma mulher, olha só tem a bebida!

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