Sem amor no
peito, seu coração arrefece,
ele bebe só
para ver se tudo aquilo esquece.
A cabeça
enlouquece o corpo é que paga,
com uma porc@ na sua cama mesmo lento estraga!
com uma porc@ na sua cama mesmo lento estraga!
Sem amor no
peito, perdeu a vergonha na cara,
vagueia
pela rua, grita… toda a gente repara.
Ferida que
não sara, não para só piora,
louco desde
o dia que sentiu que Deus se foi embora.
O largou,
deixou triste só e desamparado,
ele dorme
de dia, de noite bem acordado.
Bem fumado,
bem raiado, vivendo a má vida,
preso num
labirinto onde não encontra a saída.
Sua vida
livro aberto, á sua frente porta fechada,
a sorte não
está presente e o amor com ele não quis nada.
Ele
sente-se cansado, precisa de uma massagem,
Pelo mundo
sem amor, guita, merda de viagem.
Amor
incondicional, como o mundo está… tem preço,
como um
soldado deixado para trás no regresso.
Alguém que
orientava, mas que não se orientou,
esta é a
vida de um homem que não ama… já amou!
Antes vivia
a mil á hora agora faz tudo lento,
os dias são
mais compridos perdeu a noção do tempo.
É tanto o
sofrimento, despedaçou- se o coração,
não vê
alegria na vida, é cego perdeu a visão.
Sonha com o
seu caixão e na hora da sua morte,
ele era um
lutador agora queixa-se da pouca sorte.
A rua está
torta, não, é só o seu andar,
de garrafa na mão, olho vidrado deixa-se andar.
de garrafa na mão, olho vidrado deixa-se andar.
Passo a
passo bem torto, nem sempre vai em frente,
Está vivo
parece morto, para ele é igual… indiferente.
Não faz a
barba tipo monstro mas a bela não existe,
de amor e
afeto carente sozinho ninguém resiste.
É triste
mas é verdade a solidão é cruel,
apenas um
homem sem nada… há muitos igual a ele.
a sentir na
pele, tudo o que existe pior na vida,
queria ter
uma mulher, olha só tem a bebida!